quarta-feira, 28 de outubro de 2015

O Caminho de Rui Vitória - Vídeo

Temos, por estes dias, o privilégio de poder ver e ouvir, todas as semanas, o autor de A Arte da Guerra para Treinadores a fazer aquilo que melhor sabe: comandar as suas tropas rumo à vitória. Assim, acho que devemos aproveitar para aprender com Rui Vitória, até porque me parece que ele não se manterá no seu atual cargo durante muito tempo.

Já tinha observado como o Comandante Vitória motiva as suas tropas e analisa o que correu mal na sua estratégia. Desta vez, trago-vos um vídeo sobre como se deve reagir perante a adversidade. Ora vejam.




Mensagens fortes do Comandante Vitória:
- Há um caminho.
- O caminho é difícil.
- Mas o caminho vai ser feito.
- Se fosse fácil não seria para ele.
- Ele está vivo.
- Ele está na luta.
- E vai já preparar o próximo jogo.
 

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Põe-te no Carrillo

Há uns tempos escrevi que não acreditava na renovação de Carrillo. Não era uma previsão muito difícil, ainda que, na altura, muita gente mantivesse a esperança.

Comecei a desconfiar quando o jogador e empresário, ainda em julho, começaram a aparecer em público a dizer que estavam muito felizes aqui e queriam renovar e bla bla bla. Nessa altura, não estando o Sporting a dormir, (e basta lembrar as renovações de João Mário, Slimani, entre outros, para se perceber que não estava), era óbvio que o jogador se não tinha ainda renovado, era porque não queria.

Aquele tipo de declarações era apenas uma tentativa de manter a boa imagem do jogador perante os adeptos e atirar a responsabilidade da não renovação para a direção do Sporting, enquanto se arrastava o processo.

Hoje, depois de o Sporting ter explicado detalhadamente tudo o que se passou e de o público de Alvalade ter expressado de forma clara qual o destino que deseja para o peruano, o tipo volta à estratégia anterior:
"A renovação é possível" e "Quero ajudar os meus companheiros".


E o pior é que vai haver quem tente aproveitar isto para criticar a direção do Sporting, novamente.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Vergonha relativa

Já disse que abomino e não percebo porque é que existe qualquer tipo de batota em desportos de competição. Qualquer desporto, quando é inventado, tem como objetivo revelar quem são os melhores praticantes e premiá-los. Ganhar uma competição com batota a mim não me daria nenhum prazer, porque não provava nada sobre a minha capacidade de praticar um desporto. Mas já percebi que nem toda a gente pensa como eu.

É por isso que cresci a detestar o Porto. É óbvio que o crescimento do Porto desde os anos 80 foi baseado em toda a subversão de regras que era possível. Controlavam árbitros, observadores de árbitros, presidentes, treinadores, jogadores, liga, federação, claques, jornalistas, polícias, políticos e talvez até juízes. Com o sucesso que tinham, começaram a ter gosto em ganhar com batota e até acho que, podendo escolher entre ganhar justamente ou com ajuda, preferiam a segunda opção, para mostrarem que podiam. Claro que os adeptos do Porto negam, não falam sobre isto ou dizem que todos os clubes faziam o mesmo, porque é difícil reconhecer que o domínio que conseguiram no futebol português foi obtido de forma injusta, mas quero acreditar que, pelo menos aqueles que não deixam o lado emocional dominá-los completamente, reconhecem que isto aconteceu, mesmo que não o digam.

Nos primeiros anos em que isto aconteceu, não me parece que o Benfica tenha usado o mesmo tipo de estratégias. Comecei a ver futebol na época 1994/1995, a primeira de 5 épocas seguidas em que o Porto ganhou o campeonato e, desde aí e até Jorge Jesus chegar, o Benfica só ganhou um campeonato, em 2004/2005. Se fizeram batota, tiveram muito pouco jeito, porque ganharam pouco com isso. Nos últimos dois anos, fiquei muito mal impressionado com a proteção que o Benfica teve das arbitragens, principalmente no princípio das épocas (onde é importante ganhar embalo), com as "lesões" que os jogadores que emprestou a outros clubes tiveram, com a proibição escandalosa da participação do Miguel Rosa e do Deyverson, jogadores que nem sequer estavam emprestados pelo Benfica, em jogos contra si, e agora com as ofertas dadas a todos os árbitros. Há a hipótese de terem achado que a única forma de tirarem o domínio do Porto era imitá-los, mas não há provas conhecidas de que isso tenha acontecido. Das ilegalidades do Porto é que não há dúvida nenhuma.

E o Sporting, não tem comportamentos deste género? Desde que eu comecei a ver futebol, se tem, não têm tido grande efeito. Houve algumas épocas em que, no geral, o Sporting foi muito prejudicado pelas arbitragens, como a de 1998/1999 (a de Mirko Jozic e do luto), a de 2013/2014 (a de Leonardo Jardim) e esta, até agora. E há uma época em que há a hipótese de ter sido mais beneficiado do que prejudicado, a de 2001/2002 (a primeira de Lazlo Boloni), mesmo se o argumento que muitas pessoas usam para o provar seja muito pouco inteligente (o que interessa não é o número de penalties assinalados, é o saldo entre o número de penalties mal assinalados e aqueles que ficaram por assinalar). Nestes anos todos, consigo lembrar-me de dois erros muito evidentes a favor do Sporting: o penalty mal assinalado sobre o Jardel, em 2001/2002, e a bola que o Ricardo defendeu dentro da baliza, em 2005/2006. Há mais, de certeza, mas o fato de ser difícil lembrar-me deles deve querer dizer alguma coisa (para além de eu ser sportinguista, espero eu).

E é aqui que eu queria chegar: há uma exceção. O que o Paulo Pereira Cristovão fez, ou tentou fazer, não pode ser feito. Acho que, nesta altura, já não há dúvidas nenhumas sobre o que aconteceu: antes de um Sporting - Marítimo, para a Taça de Portugal de 2011/2012, mandou um colaborador ir à Madeira depositar 2000€ na conta do árbitro auxiliar José Cardinal, que estava nomeado para o jogo. Depois, fez uma denúncia anónima ao Sporting sobre o depósito, que a transmitiu à Federação, que substituiu o árbitro auxiliar por outro. O Sporting, presidido por Godinho Lopes, não o demitiu, espero que por acreditar na inocência dele, mas ele suspendeu as suas funções quando se soube do caso e acabou por se demitir sem voltar ao ativo. O que aconteceu foi inético, ilegal e envergonha os sportinguistas (espero eu), que gostavam que isto nunca tivesse acontecido.

Mas, sendo muito mau, não foi corrupção. Com este comportamento, o Paulo Pereira Cristovão não tentou que o Sporting fosse beneficiado. O objetivo deste esquema era a substituição do árbitro assistente (e não do árbitro principal) por outro, que, pelo menos que se saiba, não seria pressionado para beneficiar nem prejudicar o Sporting. Claro que, se um clube fizesse isto com todos os árbitros e árbitros auxiliares de que não gosta, acabaria por só ser arbitrado por árbitros que considera amigos, mas estamos a falar de um único árbitro assistente (e o Paulo Pereira Cristovão deve ter-se lembrado do penalty por uma bola com o peito fora da área, que resultou no segundo amarelo ao Pedro Silva, assinalado contra o Sporting por José Cardinal, a 50 metros do lance, na final da Taça da Liga de 2008/2009).

Mais uma vez, claro que esta estratégia é inaceitável e espero que nunca mais seja usada no Sporting, mas não punha o Sporting em vantagem sobre o Marítimo. O árbitro e os árbitros auxiliares que foram a jogo não estavam pressionados de maneira nenhuma para beneficiarem qualquer das equipas. Tanto que a acusação sobre Paulo Pereira Cristovão não tem nada a ver com corrupção: chama-se denúncia caluniosa e consiste em acusar alguém que se sabe estar inocente com o objetivo de que seja castigado. Corrupção foi o que o Porto fez quando deu dinheiro ao Jacinto Paixão ou quando pagou uma viagem ao Carlos Calheiros.

Com o que se passa agora entre Benfica e Sporting, este caso vai ser mencionado muitas vezes. Temos que reconhecer que existiu, mostrar que nos envergonha, mas explicar o que aconteceu. Não podemos deixar pessoas como o Pedro Guerra falar disto como se fosse uma prova de que o Sporting é um clube batoteiro sem lhes responder. A ideia deles é serem propositadamente desonestos intelectualmente, e o nosso papel é mostrar que percebemos o que estão a fazer.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

O que receberá o árbitro do Benfica-Sporting?

É que, se o Benfica deixar de oferecer a camisola e os jantares, entao estará implicitamente a assumir que há algo de errado com tais ofertas.

Como por cá nunca se passa nada e nao há vergonha na cara, sao bem capazes de continuar a oferecê-las, o que fará com que a discussao sobre o assunto se prolongue e deixará os árbitros pouco confortáveis perante tais ofertas.

Fez bem Bruno de Carvalho em denunciar a situaçao. E o timing também me parece ter sido bem escolhido (nao sabendo há quanto tempo é que o Presidente tinha esta informaçao em sua posse).

P.S. - Este teclado nao tem o til.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Sempre líderes!


  • 20h30
  • Noite Eleitoral
  • Domingo
  • Chuva
  • Vento
  • Alerta Amarelo
  • Sem ganhar há 2 jogos

31.000 em Alvalade, neste campo seremos sempre líderes e somos os melhores do Mundo.

Há muito mais para dizer, mas hoje só queria elogiar o apoio e a presença em Alvalade!


quinta-feira, 1 de outubro de 2015

A importância da Liga Europa.

Não percebo e não gosto de ouvir JJ dizer: "Vencer o Besiktas sem esquecer o objectivo que é o campeonato".

Qual a motivação que passa a quem joga? Qual a motivação que passa para os adeptos? A equipa entra logo a 80% em campo. Pensa no futuro do Sporting?


O Sporting neste momento ocupa o 37º do ranking da UEFA com cerca de 43 pontos, sendo que a época de 2011/2012 deu 22 pontos e sai do ranking este ano. Caso não consigamos fazer boa figura e alguns pontos nesta Liga Europa, não passando os grupos, podemos caír para o 80º lugar do ranking, atrás do Braga.

É este Sporting que queremos? Queremos ser como os maiores da Europa ou queremos ser os 80º? Queremos ir a pré-eliminatória e não ser cabeças de série? Queremos ser pote 4 se nos qualificarmos directamente?

A importância da Liga Europa não se resume a este ano, os pontos deste ano contarão durante os próximos 5 anos. Este discurso tem de mudar radicalmente e assumirmos que temos e queremos passar o grupo, assumir que queremos chegar a Basileia em Maio.
Se fosse Treinador não tenho dúvidas que os motivava ao máximo para estes jogos, podendo fazer rotatividade de 2/3 jogadores mas sem anunciar que temos outros objectivos. Ainda acho que beneficiamos mais em estar nas competições europeias em Março/Abril do que não estar, mesmo que estejamos a lutar pelo campeonato, a continuação gera a Onda Verde, gera motivação no balneário, gera dinheiro que nos é tão importante. Qual é o jogador que sente cansaço em jogar uma meia-final da Liga Europa e domingo ir lutar pelo 1º lugar em Belém?

Vamos lá mudar o discurso rapidamente e começar hoje a fazer o Sporting que queremos, um Sporting vencedor e vencedor na Europa, um Sporting que quer estar entre os 20 melhores da Europa e não caír para 70/80.

Hoje joga-se o futuro do Sporting e era bom que todos percebessemos o que está em jogo, começando pelo Presidente, Treinador e Jogadores.

RUMO A BASILEIA!




Transferências

Para comentários sobre custos e vendas.

Notas soltas:

  • Téo - 4M€ - Um jogador que tenha este custo tem de jogar muito mais e sendo avançado marcar muito mais. Até agora, está-se a revelar jogador caro. A rever.
  • Paulista - porque não apresenta números? Está só emprestado? Ou temos clubes intermediários?
  • Naldo - 3M€ - tenho gostado do Naldo, mas para 3M€ não conseguiriamos um central experiente e autêntico patrão?
  • Cédric e Sarr - Espero que o valor de 5,5M€ e cerca de 2M€ seja o real valor recebido e não a possibilidade de vir a receber.
  • Bryan Ruiz/Aquilani e João Pereira - parecem-me valores normais de comissões para jogadores livres e com a experiência que têm, apesar de terem mostrado muito pouco ... ainda.